segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Historia do Equador


Antes dos incas conquistarem, no século XV, a região que conhecemos como Equador, já havia civilizações indígenas desenvolvidas naquele local. Os espanhóis chegaram em 1534, derrotaram os incas e começaram a colonização européia. A população indígena foi dizimada em função das doenças, trazidas pelos espanhóis, às quais não tinham imunidade. Em 1563, Quito, a atual capital do país, passou a ser a sede administrativa equatoriana.
A decadência social se acentuou a partir da segunda metade do século XVIII. Os historiadores atribuem a vários fatores a queda do sistema colonial, um deles o fim da produção de prata , na localidade de Potosí. A produção de têxteis ficou notavelmente reduzida. As reformas introduzidas limitaram também o poder das elites privadas. A independência aconteceu, entre 1809 e 1822, e foi dirigida pelo general Sucre com a ajuda de Simón Bolívar. Suas causas foram de origens interna e externa, uma delas, a influência da revolução francesa na região. Depois de 1822, o Equador fez parte da Grã Colômbia, dirigida por Bolívar.
Em 1830, o país obteve sua independência final sob o nome de República do Equador. De 1830 até 1948 aquele país passou por mais de 62 governos sucessivos, governos presidenciais, militares e ditatoriais. O poder se alternou entre partidos conservadores e liberais.
Entre 1941 e 1942 o Equador entrou em guerra com o Peru, que invadiu a parte sul do território equatoriano. A Guerra terminou com o Equador perdendo a metade do seu território e quase toda sua região amazônica.
Nos anos 70, deu-se o apogeu da exploração do petróleo e o equador tornou-se o 2° maior produtor da América Latina, ficando somente atrás da Venezuela, isto incrementou sua economia, mas também aumentou a inflação e as desigualdades sociais
Desde 1979, aconteceram governos democráticos e transcorreram normalmente, mas, em 1996, quando Abdala Bucaram foi eleito, o Equador entrou num período de crise e instabilidade política. No final da década de 90, desastres naturais e uma queda do preço do petróleo, levaram o Equador a passar pela pior crise de sua história, levando o país a um colapso econômico. Sob o governo de Gustavo Noboa, eleito no início do ano 2000, o Equador passou por reformas econômicas que melhoraram as relações com as instituições financeiras internacionais, Em março daquele ano o sucre, antiga moeda daquele país, foi substituído pelo dólar americano

Culinária do Equador

A culinária do Equador é muito variada, adaptada aos produtos de cada região.
O índios continuam mantendo o costume de comer milho e batatas, e o consumo de carne é muito raro. O frango, o porco e o boi são lustrosos sob diferentes formas. Cada cidade possui um tipo específico de bolos, cujo o famoso é os adoquines Cuenca e os allulas de Latacunga.
A região da Costa é banhada pelas águas do Pacífico, e é normal que uma grande variedade de peixes e frutos de mar seja encontrada. Os ceviches (preparado com frutos de mar ou algumas variedades de peixes que deixa-se marinar numa mistura de sumos de limão verde e de cebola) são muito apreciados neste país, e está presente na maior parte dos restaurantes desta região.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Política do Equador

Na constituição do Equador está escrito que o presidente tem direito a quatro anos de mandato, assim como para o vice-presidente e para os membros do Congresso Nacional equatoriano. Os presidentes podem ser reeleitos, porém não para o mandato imediatamente seguinte, como acontece aqui no Brasil. Para votar é necessário ter mais de 18 anos de idade, e o voto é obrigatório dos 18 aos 65 anos de idade, e opcional para os maiores de 65.
O Congresso funciona o ano inteiro exceto nos recessos, em julho e em dezembro. Há 20 comitês de sete membros cada. Eles funcionam permanentemente.
O Equador é uma república presidencialista (o chefe de Estado e de Governo é o Presidente da República).
Curiosidade: O Equador já teve 107 presidentes. O 107º é Rafael Correa, no cargo desde 15 de janeiro de 2007.
O Congresso do Equador é formado 100 membros, eleitos diretamente por voto popular, para um período de quatro anos. O Equador é dividido em 22 províncias, divididas em municípios. Tanto as províncias quanto os municípios têm legislativos locais.
A Suprema Corte do Equador é composta de 31 juízes. Os novos membros da Suprema Corte são escolhidos pelos membros atuais da corte. Há também uma Corte Eleitoral e uma Corte Constitucional.
Curiosidade: Numa crise política em 2004, membros da Corte Eleitoral e da Corte Constitucional foram substituídos pelo Congresso. Em 2005, foi a vez de o Congresso substituir 27 dos 31 juízes da Suprema Corte.

Economia do Equador

A economia equatoriana (cuja moeda é o dólar americano, desde o ano 2000) é a 8ª maior da América. Em l965, o Equador aprovou uma lei de desenvolvimento industrial que facilitou a expansão das fábricas têxteis, de artigos elétricos e farmacêuticos, entre outros.
Em 1970, incrementou-se a produção e exportação de petróleo, que culminou com a construção do oleoduto chamado transequatoriano para levar o óleo do interior do país até os portos. O ingresso do Equador, em 1995, na Organização Mundial do Comércio deu um grande impulso a sua economia. Este país integra também o Mercosul e a Comunidade Andina das Nações.
Em 2007, seu PIB somou 61,52 bilhões de dólares e o PIB per capita ficou um pouco acima de 4.500 dólares. Em 2006, a taxa de crescimento foi de 4,1. A inflação foi de 3,4% e a taxa de desemprego foi de 10,6%. A indústria equatoriana cresceu, em 2006, 5%.
Os principais produtos agrícolas equatorianos são: banana (principal cultivo), cana-de- açúcar , arroz, milho, batata, cacau, café e frutas cítricas. Nas últimas décadas, a produção de flores tropicais e de clima frio ganhou importância.
Existem em solo equatoriano, minas de ouro, prata, chumbo e zinco. A extração e a comercialização de sal estão nas mãos do governo. As reservas petrolíferas são a base principal da indústria do Equador (responsáveis por aproximadamente 40% das exportações e um terço da receita) e, mesmo sendo de propriedade do Estado, há empresas estrangeiras explorando este filão da economia. Hoje, o Equador é o quinto maior produtor de petróleo da América do Sul. As industrias madeireiras, papeleiras e têxteis também são de relativa importância.
O Equador tem um grande potencial hidroelétrico, 63% da energia utilizada no país são obtidos desta forma. Uma parcela da produção de energia restante é conseguida de usinas termoelétricas, que utilizam carvão e petróleo e também se faz necessária a importação de energia elétrica.
As exportações equatorianas somaram 12,56 bilhões de dólares, em 2006. Os principais destinos destes produtos foram os EUA (50,6%), Peru (7,9%), Alemanha (4,3%) e Colômbia (4,4%). As importações (em 2006 somaram 10,8 bilhões de dólares) incluem veículos, remédios e equipamentos de telecomunicações. Os principais fornecedores são: EUA (22,1%), Colômbia (14,8%), Venezuela (7,7%), Brasil (7,2%) e China (5,2%). A dívida externa equatoriana, em 2006, era de 18 bilhões de dólares.
                                                                                                             

A Populaçao do Equador

 O povo do Equador é constituído de uma diversidade étnica. Os mestiços (descendentes de índios e espanhóis) representam 77,42% da população, os brancos (descendentes de espanhóis) somam 10,45%, os indígenas representam aproximadamente 6,83% do total. O restante do povo é constituído de negros (vivem geralmente no norte da costa) e de uma minoria de pessoas vindas de países do oriente médio como a Jordânia, Líbano, Sírios e Palestinos.  
Segundo censo, realizado em 2007, havia, no Equador, uma população de 13.755.680 habitantes. A densidade demográfica daquele país é de 53,8 hab/km². A distribuição por idades se dá da seguinte forma: 32,6% de 0 a 14 anos (2.282.319 homens e 2.196.685 mulheres), 62,3% de 15 a 64 anos (4.271.848 homens e 4.301.149 mulheres) e 5,1% com mais de 65 anos (330.302 homens e 373.377 mulheres). 91% da população são alfabetizados, se levarmos em conta as pessoas com mais de 15 anos, capazes de ler e escrever (92,3% dos homens e 89,7 das mulheres).
A taxa de crescimento da população foi de 1,55% e a de natalidade foi de 2,63 crianças por mulher. Para cada mil habitantes, a taxa de nascimentos foi de 21,91 e a de mortalidade foi de 4,21 (sendo que a taxa de mortalidade infantil é de 22,1/1000 hab). A expectativa de vida foi de 76,62 anos. 73,74 para os homens e 79,63 para as mulheres.
Aproximadamente 65% da população vivem nos centros urbanos, o restante (35%) em localidades rurais (porcentagem rural maior do que nos países vizinhos).
No Equador, o idioma oficial é o espanhol, mas também se fala o quíchua, língua falada pelos incas e também por civilizações anteriores a eles. A religião predominante, daquele país, é o catolicismo, professado por 95% da população.
O povo equatoriano é extremamente hospitaleiro, tem um sotaque característico e é constituído de pessoas bem humoradas. Os indígenas e camponeses deste país conservam suas tradições, amam a terra e fazem oferendas para homenagear os deuses, as forças da natureza e sua origem. Antes de iniciar o plantio, ofertam folhas de coca, cerveja ou pisco (água ardente de uva) à Pacha Mama, a mãe terra. Para agradecer a possibilidade de poder saciar sua sede, sempre que vão ingerir algum líquido, os índios e os camponeses derramam um pouco da bebida no chão.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Dados do Equador

Capital: Quito
Cidade mais populosa e capital econômica: Guayaquil
Lingua oficial: Casteliano
Tipo de Governo: República Presidenciaista
Presidente atual: Rafael Correa
Independência: 24 de Maio de 1822
Área total: 256.370 km²
população total: 13.800.000

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Hino do Equador








Hino do Equador - Salve, oh Pátria! 

REFRÃO:

Salve oh Patria, mil veces! Oh Patria!
gloria a ti! Y a tu pecho rebosa
gozo y paz, y tu frente radiosa
más que el sol contemplamos lucir.

LETRA:

Indignados tus hijos del yugo Cedió al fin la fierezaespañola,
que te impuso la ibérica audacia, y hoy, oh Patria, tu libre existencia
de la injusta y horrenda desgracia es la noble y magn¡fica herencia
que pesaba fatal sobre ti, que nos dio, el heroísmo feliz;
santa voz a los cielos alzaron, de las manos paternas la hubimos,
voz de noble y sin par juramento, nadie intente arrancárnosla ahora,
de vengarte del monstruo sangriento, ni nuestra ira excitar vengadora
de romper ese yugo servil. quiera, necio o audaz, contra sí.

Los primeros los hijos del suelo Nadie, oh Patria, lo intente. Las sombras
que, soberbio; el Pichincha decora de tus héroes gloriosos nos miran,
te aclamaron por siempre señora y el valor y el orgullo que inspiran
y vertieron su sangre por ti. son augurios de triunfos por ti.
Dios miró y aceptó el holocausto, Venga el hierro y el plomo fulmíneo,
y esa sangre fue germen fecundo que a la idea de guerra, y venganza
de otros héroes que, atónito, el mundo se despierta la heroica pujanza
vio en tu torno a millares surgir. que hizo al fiero español sucumbir.
De estos héroes al brazo de hierro Y si nuevas cadenas prepara
nada tuvo invencible la tierra, la injusticia de bárbarasuerte,
y del valle a la altísima sierra gran Pichincha! prevén tú la muerte
se escuchaba el fragor de la lid; de la patria y sus hijos al fin;
tras la lid la victoria volaba, hunde al punto en tus hondas extrañas
libertad tras el triunfo venía, cuando existe en tu tierra: el tirano
y al león destrozado se oía huelle sólo cenizas y en vano
de impotencia y despecho rugir. busque rastro de ser junto a ti.